lunes, 20 de mayo de 2013

Entrevista completa e traduzida de Alejandro Sanz para a Revista XL Semanal

E como já havíamos comentado antes, no dia 19 de maio, chegou nas bancas a Revista XL Semanal com uma super entrevista com o nosso querido Alejandro Sanz. Por tal motivo, trazemos agora a entrevista na íntegra devidamente traduzida.

Para ler texto original é só acessar o site da XL Semanal:  http://www.finanzas.com/xl-semanal/magazine/20130519/alejandro-sanz-piensa-algo-5428.html

Entrevista de capa

Alejandro Sanz: "Você pensa em algo mal, qualquer coisa. Certamente que alguém já o disse de mim".


Passou de tocar em cabarés e bares a lotar palcos em meio mundo. Nos seus 44 anos, com mais de 25 milhões de discos vendidos, é o músico mais universal do pop pátrio atual. A uns dias do inicio da turnê espanhola, XL Semanal o visitou antes de seu show em Nova York. Tinha vontade de falar, logo, ligamos o gravador.

O gravador leva mais de uma hora ligado absorvendo as palavras de Alejandro Sánchez Pizarro, a quem o mundo conhece como Alejandro Sanz e seus amigos como Chan, um antigo apelido que o colocou seu compadre Paco de Lucía em um frustrado dia de futebol.


A conversa, animada por uma garrafa de vinho italiano, transcorreu com fluidez, a pesar de incluir, entre outros, alguns temas desagradáveis que salpicaram a sua vida. Sanz não perde a compostura, ri com facilidade e se intromete em sua biografia com naturalidade. Logo no desligar do gravador, ele se relaxa e anuncia: "Agora, em off, vou contar para você uma piada". Quem a protagoniza é um político e de plano de fundo a crise. As gargalhadas ressoam em seu quarto em um hotel vizinho ao Central Park, onde tinha ido passear com sua esposa, Raquel Perera, com dois dos três filhos do cantor. Horas depois, este madrilenho de Moratalaz e alma gaditana (Cádiz) passará por uma audiência cheia de agitadas adolescentes, muitas delas, dispostas a gravar o show inteiro com a câmera de seu celular, no Radio City Music Hall, aclamado palco da "Grande Maça", da Grande Nova York. Frente a sua iminente turnê espanhola, XL Semanal viajou ao encontro do ídolo das massas. Em seus 44 anos, Sanz assegura que ele tem ainda muito o que dizer.

XL Semanal: Ainda colocam suas músicas quando você entra em um restaurante?

AS: Não, não. Nem me jogam lingerie no palco. Com bastante pontaria (ri). Faz tempo. Entrava em um lugar e colocavam, principalmente, Corazón Partío. Cantavam a música para mim em todas as partes, era um pouco cansativo. Mas, escute, Deus que me livre de queixar-me, que me caia um raio encima. As canções, com o tempo, são como psicanálises  mostram coisas sobre você mesmo, te lembram de quem você era e pelo que você estava passando.

XL: Você associa etapas de sua vida a cada um de seus discos?

AS: Sim, sim. É fascinante porque como dizia Picasso: "O tempo também pinta". Seria o equivalente as cores dos pintores: a etapa azul, a negra, a do buraco (rie).

XL: O que você quer dizer como "a dos excessos"?

AS: Bom, eu sou Alejandro Sanz, não São Alejandro, embora alguns pensem que minha vida foi exemplar. Foi uma fase em que passaram muitas coisas. Você é de Bilbao, não? Certamente você sabe a que tipo de coisas me refiro (ri). Tive meus dias de "queimar" em antros e demais locais. Na Espanha, aos vinte e tantos anos, o quê você vai fazer? Ao menos posso contá-lo. A vida de músico tem muito de desgaste e compor é, às vezes, destrutivo.

XL: Você vai me dizer aquilo de que o artista sofre para criar?

AS: Não todo o tempo, mas sim, é bom descer um pouquinho aos infernos. Você não pode compor canções que emocionem jogando golf. Ou seja, não! A florzinha está muito bem, mas você deve mostrar também a raiz, esse tão feio e sujo que está debaixo da terra. Dali é que saí a seiva da arte.

XL: De qual cor você vê a fase de Los chulos son pa'cuidarlos, o disco techno - flamenco que gravou como Alejandro Magno?

AS: De todas as cores. Tinha 20 anos e ia com gente como Fabio MacNamara, Miguélez e Capi, gente louca da Movida Madrilenha. Me disseram: "Vamos gravar um disco seu". E claro, de cabeça.

XL: Na capa você levava uma capa de toureiro, calças até o umbigo, camiseta de smiley...Quem o assessorava?

AS: Sim, bom, o look Cutrelux era como para me matar (ri), mas eu achava tudo maravilhoso e era necessário ter coragem para andar assim. Aquilo me caiu muito bem. Não conhecia homosexuales, e logo, estava rodeado. Miguélez e Capi me colocavam para gravar contra a parede para me olharem...já sabem...Que amigos! Eram mãe, irmãos e amigos, tudo junto. Embora não segui por esse caminho, nunca reneguei nada. Embora esse não foi um disco de Alejandro Sanz. É meu, claro, mas é outra coisa.

XL: De não ter sido pelos seus pais, você teria se dedicado a isso?

AS: Não. Em minha família  as reuniões sempre eram ao redor de um violão. Meu pai me colocou nisso, conseguiu para mim os primeiros trabalhos com a música. E minha mãe, bom, foi ela que colocou o toco mágico do acaso.

XL: A que você se refere?

AS: Com sete anos eu ia me matricular em aulas de karatê, mas chegamos e a academia estava fechada. Ao lado tinha uma de violão e me matriculou nessa (ri). Sempre me dizia: "pratica, filho, pratica". E nunca ia me ver: " Se você fica famoso, me morro de vergonha", Os primeiros shows que foi já tinham 60.000 pessoas. Todos cantavam e ela queria fazê-los calar-se, pois não conseguia me ouvir.

XL Você perdeu eles sendo muito jovem...

AS: Si... nós, os órfãos, temos uma cara muito particular. Quando você perde o seu pai e a sua mãe, você fica com outra cara. Por isso, agora quero passar mais tempo na Espanha. Estar com a minha família me chama muito: meu irmão, meus primos, somos muito de família.

XL: O de viver da música foi um clique em sua cabeça ou uma obsessão que vinha de longa data?

AS: Não tenho cliques. Em minha vida, tudo é progressivo. Eu dizia a minha mãe: "Mamãe, quero fazer isso". E ela me respondia que era uma utopia, mas como disse um poeta: "A utopia é uma linha no horizonte e, conforme você se aproxima, você se afasta. Mas para isso está a utopia, para caminhar". Nesta profissão somos uns poucos privilegiados; acontece com um entre um milhão. Eu dizia a minha mãe que esse um era eu, mas, claro, por que iria acreditar em mim.

XL: Quando você começou a compor?

AS: Com 11 anos. Tocava estes temas de quando se inicia: Romance anônimo, Stairway to heaven, de Led Zeppelin...os repetia sem parar, mas o corpo me pedia algo mais.

XL: Já escrevia baladas românticas?

AS: Era muito tímido e o primeiro que fiz não tinha letra. Me inspirava em uma vizinha que tinha me fascinado. Esta um menino, mas me parecia uma mulher maravilhosa.Sem´re tinha uma música que falava sobre uma vizinha (ri).

XL: Leva com as canções de amor toda sua vida? Com quanta frequência lhe partem o coração?

AS: O coração teve andanças, sim, mas o amor é um sentimento tão universal que você pode falar sobre ele a qualquer momento, esteja ou não apaixonado. De todos os modos é tão próximo e misterioso que, mais que de amor, falo das mãos, das coisas que escorrem de você constantemente entre os dedos.

XL: E, casado, escrever sobre o amor é igual? A estabilidade emocional afeta isso?

AS: Não, nunca ocorreu isso comigo. Mas é que, para mim, me casar foi um ato de rebeldia, juro para você. Passei a vida dizendo que nunca me casaria e um dia disse: "E agora, que faço para ser diferente?" (ri)

XL: O de casar-se por um rito balinês diferente isso sim...

AS: Não, não, o punk para mim foi me casar pela Igreja, como Deus manda, vamos.

XL: O seu foi um casamento surpresa. Aos seus 100 convidados você disse que iam ao batizado de seu filho Dylan...

AS: Sim, Raquel organizou tudo...

XL: Se Dylan fosse maior, você teria criado um problema, não?

AS: Coitadinho. Sim, sim, se o fizéssemos em sua comunhão nos matava. Não gostaria de tirar dele o seu protagonismo.

XL: Como se concilia uma família com filhos de mães diferentes?

AS: Com paciência, amor e vontade de que funcione para todos, de manter um equilíbrio. Uma vez me perguntaram: O que você faz pelos demais? Pois, não incomodo muito, que não é pouco. Se tudo mundo incomodasse pouco, isso seria um paraíso.

XL: Você vê todos os seus filhos com muito frequência?

AS: Sim, sim, aos três. Dois deles estão aqui comigo, mas se juntam todos com frequência e se querem muito.

XL: Você sempre mostrou muito cuidado em proteger a sua vida privada. Quais são suas linhas proibidas?

AS: Tanto faz, são linhas que os meios cruzam igualmente. Já não tanto, mas teve anos que era insuportável,
autêntico assedio e me afetaram muito certas coisas.

XL: O daquela jornalista que o convidou a sair do armário...

AS: Por exemplo. Quando li o artigo, fiquei sem reação. Me deu um shock: "Perdão" Não conhecia de nada essa mulher, e logo, me falava como se eu fosse um conhecido seu. As vezes, as pessoas escrevem muito nos meios de comunicação e escorregam nas palavras. E não é uma piada. Nunca entendi o que ela queria nem de onde surgia tanta raiva. Foi como si me lapidassem, muito desagradável. Proteger minha intimidade, em todo caso, não significa que eu tenha algo que esconder.

XL: Quantas vezes lhe ofereceram a dar exclusivas:

AS: Algumas, mas não o fiz porque teria me vendido para sempre. Não comerciei com a minha vida privada e quero proteger a minha família de tudo isso.

XL: Com efeito, você processou a dois empregados seus por terem te chantageado em fazer tornar-se público que você tinha um filho secreto...

AS: Claro, certamente você faria o mesmo. É que era isso ou entrar em um autêntico pesadelo. Ele disse que eu não quis me declarar, mas fui quando me chamou o juiz e, de feito, passei cinco horas respondendo a perguntas que você não pode nem imaginar. Quando viu que não tinha mais por onde se segurar, três horas antes de que o juiz ditara a sentencia, um dos advogados, ao que gostava estar sempre na tv, saiu com o de querer negociar. Na hora da verdade lhes veio a consciência.

XL: A que você se refere?

AS: Atrás de tudo isso tinha uma agência de notícias de fofocas. Queriam tira proveito do tema todo o tempo possível. Fizeram sua caixa e já está. Olhe, você me diz algo mal, qualquer coisa, certamente que alguém já o disse de mim (ri).

XL: Aquilo de que você foi morar em Miami para não pagar impostos, por exemplo...

AS: Você vê? Pois também, disso nada tem haver. Nunca fui residente em Miami, jamais, e menor para pagar impostos. Sou residente em Espanha. É que dizem muitas coisas.



XL. ¿Qué tienen en común Esther Cañadas, Paz Vega, Shakira, Alicia Keys, Eva Longoria y Maribel Verdú?

A.S. Aparte de que todas saíram em algum dos meus vídeos? O talento, não?

XL: Como você consegue que todas lhe digam sim? É que, além disso, há sempre um pouco de marketing....

A.S. Mas é trabalho (ri). Eu não lhes dou nada, não sei, por amizade talvez ou porque elas se interessam em gravar tal vídeo. Maribel Verdú, por exemplo, me disse: "Quero fazer um vídeo com você!" Vimos a oportunidade e me encantou.

XL. Vários de seus vídeos são bastante sexuales. ¿Isso é algo bem pensado para deixar as fãs ainda mais apaixonadas por você? 

AS: Não, não (ri). E cada vez há menos disso em meus vídeos, pode acreditar. Embora lembro o de Cuando nadie me ve, que para a família foi um probleminha. Eu mesmo ao vê-lo montado me disse: "Droga, exageremos". As pessoas ficam com as cenas picantes, mas tem muita poesia. Na indústria se diz muito: "O sexo vende". Se tem um contexto dentro do que você faz me parece bom, mas o sexo por sexo é outra coisa. É pornografia.

XL. No dia 30 de abril foi declarado  o Dia Alejandro Sanz em Los Ángeles. Como você conseguiu? Não teve que pagar... 

A.S. Nada, não sei como aconteceu. Me tem alucinado. É um detalhe enorme por parte de uma cidade onde há tantas estrelas. Eu perguntei a conselheira: "Já sou como São Patrício, então?" (ri). Só espero que o celebrem como se merece, que aumente a população nesse dia ou algo assim (ri). Por certo, que descubrí que Más (1997), o do Corazón Partío, é estudado no Berkeley como um um dos discos de pop em espanhol mais importantes dos anos noventa, para que você veja.

XL. Falando de instituições, o que você fez para levar Paco de Lucía?

A.S. Pois por suas filhas. Conhecia a família dele porque são de Algeciras, como meu pai. Nos juntávamos na praia e cantávamos. Havia certa relação. Um dia, me chama e me diz que as sus filhas adoravam o meu disco. E o convidei a tocar para o segundo álbum e me disse que sim. Foi uma maravilha, porque Paco de Lucía é o músico em que me inspirei  em toda minha vida. Hoje é meu compadre e padrinho de meu filho Dylan, mas então era alguém inalcançável. Ele gravou comigo e declarou que se sentia mais próximo de mim como músico que de muita gente. Si tú me miras (1993) não foi um dos mais vendidos de minha carreira, mas melhorou meu prestigio como músico. Que igual não é muito, mas bom. (ri).

XL: Os seus primeiros discos eram amáveis, mas um dia você lançou No es lo mismo [2003] e se posicionou contra Cuba, Irak, Aznar, el cotilleo, el Prestige, Chávez... foi como um furor?

A.S: Isso, um furor (ri). Todos os artistas temos um momento em que sentimos que temos que salvar o mundo.


XL: Em seu caso foi nessa época...

A.S: Sim, mas por sorte para todos. (ri) compreendi que o mundo não quer ser salvo, menos ainda por um artistas, e que há outras formar de ajudar. Como apoiar a Médicos sin Fronteras contra a aids infantil em Zimbabwe ou ir ao Ártico com o Greepeace a chamar atenção contra as petroleiras e o  aquecimento global. É mais efetivo que falar muito e se tornar em parte um ruído inútil.

XL. Agora que morreu, falar de Hugo Chávez com você, que sempre foi bastante crítico com ele, é obrigação...

A.S. Em Venezuela, me temo, morreu o moderado. Sentiremos saudades de Chávez. Até os antichavistas sentiram saudades dele.Eu dei pêsame a sua família, que fique aclarado. Diferíamos em muitos tempos, mas o tipo era inteligente. Me incomodava, principalmente, que intentasse fazer com que acreditássemos em algo que ele não era. 


XL: Chávez  controlava tudo...

A.S: E este não. Igual explode tudo desde dentro. Não sei. É triste, por que é um país maravilhoso e lá estão com essa crise política, econômica e social depois de tantos anos, Vejo isso e penso: "Igual não o fez muito bem o homem, não?"

XL: Com o que se armou quando questionou a Chávez, chegou a pensar: «E seu tivesse ficado quieto.....

A.S: Não, não, me meti com Chávez porque pensei que, se todos nos calamos e só escutamos ao que fala mais alto, parece que só existe uma visão possível. É necessário ver as coisas sem tanta intensidade, como dizia aquele chefe...(ri). Temos que conviver, isto é o que temos. E é importante sorrir.

XL:  Você tocou alguma vez em Cuba?

A.S: Me convidaram para o segundo show de Paz Sin fronteras, mas não fui. Toquei em dois de Colômbia e Venezuela, mas quando Juanes me chamou para o de Cuba eu lhe disse: "Mas, Juanes, vamos ver..como vamos cantar a paz em Cuba? Cantemos pela liberdade ou pela democracia, mas..."

XL: O que um pensa ao vender 25 milhões de discos?

A.S: Que se pode viver da música, embora isso de vender tanto se acabou. Más vendeu seis milhões há 16 anos e este último, La música no se toca, com meio milhão já é um grande sucesso. Há uma década seriam quatro milhões. Esta é a equação em tempos de pirataria. Você viu a Kim Dotcom, o dono do Megaupload? Está milionário. Mansão, grandes carros, jet... E a este sujeito ainda tem apoio de milhões de pessoas. Tem gente tem cada ídolos....(ri). O Mundo está confuso, amigo.

XL: Você acredita que isso se deve por quê?

A.S: Ao fato de que hoje tudo anda como um carro sem freios. Tanta informação, tão rápida...Internet está mudando tudo, já não se contrasta nada e se colocou um alto-falante em mãos de qualquer louco. Tem muita gente que não está preparada para usar um alto-falante. E mais, muitos deveriam nascer com uma esparadrapo na boca.

XL: Suponho que, com o ativo que você é na Internet, no Twitter, principalmente, você diz por experiência própria...

A.S. Você sabe muito bem. Veja, meu tio Paco acaba de publicar um livro e outro dia foi a uma rádio dar uma entrevista. Escrevi no twitter: "O tio Paco na SER. Parabéns pela sua arte!". E um me escreveu: "Desde a comodidade de Miami é muito fácil se meter com Franco. Eu te considerava um bom músico". E completou com uma carinha triste (ri). Um delírio total, vamos. .

XL: Acho que você disse algo sobre Mourinho no Twitter...

A.S: Ah, sim, e que confusão. Tem muito mourinhista yihadista .Vamos, você cria mais problemas do que se meter com Zapatero ou Rajoy (ri). Eu sou madrilista e deixar Iker no banco é uma falta de respeito. É um grande técnico, mas essas brigas dele eu não entendo.

XL: E uma última questão: Como os seus amigos te chamam: Alejandro, Álex, Ale...?

A.S: Chan. Me colocou esse apelido há anos, um dia em que fomos jogar futebol com a galera do Ketama. Eles jogam maravilhosamente bem e eu, pessimamente (ri), assim que ao primeiro gol me disse: "Ande logo!".Paco veio comigo a um bar que estava enfrente do campo. E aí estávamos, de jogadores de futebol os dois, tomando umas cervejinhas (ri), quando se aproxima um todo nervoso: [Coloca o acento andaluz] "Vocês são do tipo: Alejandro Chan e Paco de Lucia, não?" (ri). E eu disse: "Sim, viemos jogar uma partida."E ele responde: Pois então vale a pena" (ri). E Paco começou com isso de Chan.



Privadíssimo:



Seu pai, Jesús Sánchez, era música e de Algeciras. Sua mãe, Maria Pizarro, de Alcalá de los Gazules. Seu primeiro nome artístico foi El Cané, sob o qual atuou em locais de Madrid tocando temas de Bordón 4, Triana, Romero San Juan e Alameda. Com apenas 32 anos já contava com uma biografia, Por derecho, do jornalista Juan Carlos de Laiglesia. Isabel Coixet dirigiu, em 1991, o vídeo Pisando fuerte, seu primeiro sucesso. Um dos espanhóis mais ativos no Twitter: gira em torno de 9.300.000 seguidores e cresce a aproximadamente  70.000 por semana.

Já conta com dois meses tocando em países como  Perú, Uruguay, Argentina, Chile, Ecuador, Colombia, Panamá, Costa Rica, Brasil e Estados Unidos. E no próximo dia 29 de maio, sua turnê La música no se toca chega a Espanha.

Os amores e mães

Marido e pai: Jaydy Michel, modelo mexicana, foi a primeira que levou ao altar. Ou algo assim, já que o casamento se celebrou por um rito balinês. Se casaram em 1999, e em 2011 nasceu sua filha Manuela. O divórcio chegou em 2005, ano em que o cantor perdeu o seu pai.

A mãe secreta: Em 2006, Sanz revelou que tinha um filho de três anos chamado Alexander Sánchez. Nasceu enquanto estava casado com Michel. Sua mãe, Valéria Rivera, uma estilista de origem porto-riquenha, assegura que Sanz "é um bom pai".

Do amor e a morte: Raquel Perera é hoje sua esposa. Trabalhou com ele por um tempo e em julho de 2011 nasceu Dylan, filho de ambos, em Nova York. Se casaram em 2012 em Jarandilla de la Vera (Cáceres). A mãe de Sanz havia falecido um mês antes. 





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